Acabei de chegar de Tiradentes, onde está rolando a 11ª Mostra de Cinema Brasileiro (vale dizer que quem não conhece o evento, precisa conhecer). O que até justifica a ausência de novas crônicas nesse blog. Fiquei perto das telas e longe do computador. De vez em quando isso é necessário. Uma vidinha “chata”, sabe? De longas, curtas, showzinhos, chopp gelado na praça, conversa fiada e como não poderia deixar de ser... compras! Não tem como parar em uma cidade histórica dessas e sair de lá sem uma casinha ou igrejinha em miniatura. Fato! E olha que eu estou pegando leve. Dependendo da grana que você tiver no bolso ou da loucura que tiver na cabeça o gasto pode ser muuuuito mais alto.
Bom, desse lado artesanal e consumista de Tiradentes eu sempre soube. O que eu não sabia, e que acabei descobrindo nessa minha última visita à cidade, é que existe um número exagerado de Vanessas nas lojinhas, hotéis e lanchonetes! E não é brincadeira. Ainda mais nas lojas! Eu entrava e “tchan nam”! Lá estava o nome! Se não era da vendedora, era da mulher que estava comprando. Meu Deus! Que loucura foi aquela!? Cheguei até a pensar que estava tendo um encontro das Vanessas da Comunidade do Orkut , para o qual eu não fui convidada. Ou quem sabe o esquenta de bloco de carnaval “Vai Nessas”, ou qualquer coisa do tipo.
Voltava para o hotel e dava de cara com outra Vanessa. Pedia um sanduíche e quem me atendia? A Vanessa! Céus! E todas entre 25 e 35 anos. Parei, inclusive, pra pensar se existiu alguma Vanessa famosa na década de 70, início dos 80, pra ter nascido tantas Vanessas assim (quem souber de algo, por favor, me avise). E o pior: eu bem tentei descobrir o que estava acontecendo, mas todas se fizeram de boba e riram quando eu perguntava se estava rolando alguma reunião secreta. Caramba... Que maluquice... E eu que pensava que nomezinho comum era João! Que aliás, só conheci um lá! Um mísero e único João! É mole? Já Vanessa...
O único aspecto positivo é que todas às vezes que eu voltava em algum lugar a comunicação era ótima entre eu e a atendente. Afinal, não dava pra esquecer da xará, não é? Eu, por exemplo, não esqueci até agora. Ainda estou aqui pensando se existem, mesmo, muitas Vanessas em Tiradentes ou se fui eu que entrei em muitas lojas. Dúvida cruel...