"São 3 horas da manhã, você me chama pra falar coisas que só a gente entende. E com seu papo poesia me transcende..."

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Coisas da modernidade

Descobri que meu Word é fino. Aquele tipo de programa que tem classe, sabe? Acho até que é mais educado que a própria dona. Não é que outro dia eu tentei xingar e ele não deixou?

Com toda delicadeza, grifou o verbo de verde e recomendou a troca. Fez a sugestão pausadamente e pediu baixinho, sem alterar as letras. Um gentleman ou, melhor, um gentlemachine! Nada de caps lock! A recomendação? Em vez de xingar, “fale mal”.

Fui pega tão de surpresa que fiquei com vergonha e desisti do palavrão.

5 comentários:

Luísa disse...

você não se sentiu engasgada de ter que engolir de volta seu palavrão?

meus palavrões saem com tanta animação que um dia ainda me levam os dentes...

acho que eu mandaria meu word a M. se ele me impedisse de xingar... ou melhor, mandaria às favas.

;)

Anônimo disse...

Seu word é paulista, e phynno, gata. rs
Tem uma estagiária onde trabalhei que não fala palavrão por nada. Nossa diversão era fazê-la falar qq coisa, mesmo que fosse "merda". O palavrão mais cabeludo que ela fala é "ai, droga, me ferrei".

beijãaaaaao

Leandro Jardim disse...

"gentlemachine!" hahaha...

Será que ele sublinharia a expressão "trocadalho do carilho"... hehehe

beeeeeeeeeeijos

Anônimo disse...

Isso é mais uma prova de que a Matrix não chega perto do mundo real.

É mesmo muito politicamente correto (para não dizer chato).

Beijo!

Ricardo Corrêa disse...

POis é. Já não se fazem mais words como antigamente. hoje em dia é muito melhor. lembro da época em que, assim como todos os programas da família windows, o word agia indiscriminadamente como um policial federal em uma daquelas operações com nome engraçado. Já chegava e dizia:
"Este programa executou uma operação ilegal e será fechado". Só faltava dizer que você teria que se dirigir à delegacia mais próxima para ser algemado e ser lavrado um termo circunstanciado de ocorrência (é esse mesmo o nome. rs). aff maria! Viva mesmo a modernidade