"São 3 horas da manhã, você me chama pra falar coisas que só a gente entende. E com seu papo poesia me transcende..."

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Parando o trânsito

Hoje eu não saí nada esculhambada. Muito pelo contrário. Ok, também não era nenhuma Gisele Bundchen, eu tenho noção da realidade e espelho em casa. Agora, eu até estava bonitona, tá?? Cada um dentro dos seus limites, oras... ;o)

Enfim, o caso é que dessa vez eu estava atrasada (isso, de novo!), mas pouco me importando. E foi essa falta de preocupação com o resto das coisas que me permitiu me arrumar com calma e caprichar no visual. Sem nenhum motivo especial. Quer dizer, o motivo especial era eu.

Sabe aqueles momentos em que você liga o botão do f...? Que o mundo pode explodir do outro lado, que você vai estar tomando um chopp com as pernas cruzadas? Você só quer saber de você e dos seus pensamentos (não que isso seja pouca coisa). Reflexões, perguntas e sentimentos embaralhados precisando de ordem. Bom, de vez em quando fazer isso é necessário. Só não sei se o lugar mais ideal para fazer isso é no meio da rua.

A pessoa quando está de cabeça cheia devia ser proibida de andar por aí, assim, impunemente, sabia? Tudo perde importância: os carros, o sinal, as bicicletas, as pessoas...Você fica a mercê desses "detalhes". Tempo de morrer atropelada ou cair em um buraco. Viu que eu corri um sério risco de vida, né? Ainda bem que eu não estava escutando música. Aí tinha ferrado de vez.

O fato é que eu estava tão longe com as minhas idéias que eu nem percebi que o carro que virava a esquina parou para eu passar. Continuei parada esperando ele ir. E o cara insistindo. Buzinou, fez sinal, não fez a curva enquanto eu não acordei pra vida e atravessei. E isso demorou! Vai por mim. Tá, eu só acordei pra vida mesmo porque o carro que estava atrás dele começou a buzinar freneticamente. Mas que pressa...

Vou te dizer... Ser cavalheiro nesses dias de hoje tem seu preço, viu... Eu nem olhei, não. Mas no mínimo, no carro de trás estava uma mulher.

Um comentário:

Mari B. disse...

Nossa, eu ando assim na rua, imersa nos meus pensamentos, quase todo dia. =)))
Mas nunca caí em buraco.

Beijocas.